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Equilíbrio em Constante Movimento

Foto do escritor: Juliana CoriaJuliana Coria

A vida é feita de ajustes constantes. Como quando você está andando por um caminho familiar, mas, de repente, uma pedra aparece bem no meio.


O que você faz?

Tropeça, desvia, ou se adapta para continuar andando?


Nossa vida está cheia dessas pedrinhas – ou quem sabe até grandes blocos – que nos fazem repensar o ritmo e a direção. Pensei aqui em algumas reflexões que podem te ajudar a se equilibrar com mais graça e leveza, mesmo quando o terreno parecer mudar de repente.


O equilíbrio nas relações nem sempre é simétrico

A palavra equilíbrio pode dar a impressão de perfeição, como se tudo devesse estar milimetricamente ajustado o tempo todo. Mas na vida real, equilíbrio é um movimento constante. É como andar de bicicleta: você não está parado, está sempre corrigindo a direção, ajustando o corpo, enquanto avança.


Pergunta para refletir: Como eu mantenho meu equilíbrio nas minhas relações, mesmo quando o outro parece estar em desequilíbrio?


Você não precisa estar sempre no mesmo compasso que o outro. Às vezes, a harmonia está em reconhecer que cada um tem seu próprio ritmo. O importante é não perder o seu.


O desconforto é um lembrete de que está na hora de avançar

O desconforto é como aquele sapato apertado que você só percebe depois de um tempo andando com ele. Pode trazer uma sensação incômoda, mas também é um convite para parar, ajustar e seguir de forma mais leve.


Pergunte-se: Estou ouvindo o que o meu desconforto está tentando me dizer, ou estou insistindo em seguir adiante, mesmo que algo não esteja funcionando?


Às vezes, o desconforto é exatamente o empurrão que a vida nos dá para mudar a rota. É uma lembrança de que, no meio da bagunça, existe uma oportunidade de crescer, de se transformar. Então, da próxima vez que sentir aquela fisgada interna, veja se não é hora de fazer um ajuste.


O novo só entra quando deixamos a porta entreaberta

Muitas vezes, planejamos tudo.

Organizamos, fazemos listas, traçamos rotas. Mas a vida tem o hábito de entrar pela janela quando você está distraído com a porta da frente. E, às vezes, é essa visita inesperada que traz justamente o que você precisava – mesmo que você ainda não saiba.


Reflexão: O que eu posso aprender ao abrir espaço para o que é novo, em vez de me agarrar ao que eu já conheço?


Nem tudo que chega é uma ameaça à sua estabilidade. Muitas vezes, o novo é o que renova, oxigena e abre caminhos. Deixe-se surpreender. Não precisa ser radical – apenas experimente deixar uma fresta aberta para as possibilidades.


Sejamos como as águas dos rios, que se renovam todos os dias

No fim, a vida não é uma linha reta e nem um equilíbrio perfeito.

Ela é feita de ajustes – alguns pequenos, outros grandes. E está tudo bem assim.

O importante é lembrar que, em qualquer terreno, você tem a capacidade de se adaptar, de ajustar a direção e de, eventualmente, encontrar seu próprio ritmo.


A questão não é evitar os desequilíbrios, mas saber como dançar com eles. Em vez de se prender à ideia de que tudo tem que estar sob controle o tempo todo, permita-se fluir com o movimento.


A vida sempre encontra um jeito de ajustar as peças quando você se abre ao que está por vir.




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