Existe um lugar dentro de você que sempre esteve ali, mas nunca gritou. Um canto silencioso onde as respostas moram, mas só aparecem quando você está disposto a encará-las.
Agora, imagine que esse lugar começa a se mover. Como um vulcão adormecido, ele desperta, mas em vez de lava, traz verdades. Verdades suas, verdades nossas.
Estamos no começo de uma era onde o que foi escondido não terá mais onde se esconder. Aquilo que evitamos em nós mesmos – as perguntas incômodas, os sonhos que deixamos para depois, os medos que disfarçamos de certezas – tudo isso começa a sair das sombras. É um convite. Ou talvez, uma convocação. Não dá para fugir.
Essa nova fase não quer que você seja perfeito; quer que você seja real. É hora de soltar o que não faz mais sentido. Aquele “não é pra mim” que você repete só pra se proteger? Talvez seja hora de encarar. Aquelas desculpas que te mantêm onde está? Talvez sejam correntes disfarçadas. Esse momento pede coragem, mas não coragem de quem grita. Coragem de quem sente.
As transformações que vêm aí não têm mapa, mas têm um destino: você, mais inteiro. Não é sobre destruir, é sobre reconstruir. Talvez você perca algumas certezas no caminho, mas vai ganhar algo maior: você mesmo. Esse movimento é como um vento forte – tira as folhas secas, varre a poeira, mas deixa espaço para que algo novo cresça.
É hora de olhar para as rachaduras com carinho. Não para escondê-las, mas para entendê-las. Porque é dali que a luz entra. E vai entrar. E quando entrar, vai te lembrar que o caos não é o fim, é o início. É no meio da bagunça que a vida encontra um jeito de florescer.
Essa nova era não pede pressa, mas pede presença. Não pede que você saiba onde vai, mas que esteja disposto a ir.
E aí, você aceita?
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