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No dia da mentira, fui visitar minhas verdades.

Hoje é 1º de abril.

O mundo lá fora brinca de esconder a verdade.

Mas aqui dentro… alguma coisa mudou.


Depois de meses — ou talvez anos — em que tudo parecia confuso, como se os sentimentos dos outros fossem mais fáceis de escutar do que os nossos…

Agora algo começa a clarear.


A névoa vai baixando.

As fantasias perdem força.

A realidade, antes adiada, começa a bater na porta com firmeza.


E junto com essa nova clareza, vem também um outro chamado: agir.

Mas não de qualquer jeito.


É um agir que exige coragem e responsabilidade.

Uma ação que vem do centro, e não da pressa.

Um novo ciclo que não quer a nossa versão ideal,

mas a mais verdadeira.


Só que entre enxergar e transformar… há um espaço.

Um vão onde bate o cansaço.

A dúvida. O medo de fazer diferente.

A saudade do que era confortável — mesmo sem fazer sentido.


Enquanto isso, a vida cotidiana segue pedindo sorrisos, eficiência, presença.

E a gente… se desmontando por dentro, tentando continuar funcionando.


Hoje, no dia da mentira, eu resolvi fazer o contrário:

Me contar uma verdade.


Daquelas que não precisam de provas.

Daquelas que não são ditas em voz alta, mas ecoam por dentro.

Daquelas que, uma vez sentidas, não cabem mais em desculpas.


Porque tem verdades que salvam.

Tem verdades que libertam.

E tem verdades que só chegam quando a gente para de fingir que não sabe.


Talvez seja disso que se trata esse momento:

Parar de fugir.

Parar de adiar.

E começar a construir uma vida que seja leve por dentro —

não só bonita por fora.



✦ Nota do Céu ✦


Este texto foi inspirado pelos movimentos do céu, que refletem um momento coletivo e interno de profunda transição:


  • Um ciclo de ação se inicia, depois de semanas mergulhados em emoções confusas e silêncios que falavam mais do que palavras.

  • É tempo de revisar ideias, conversas, histórias antigas.

  • Questões de afeto, valor e conexão se tornam centrais.

  • Um novo ciclo de estrutura começa a ser desenhado — mais autêntico, mais direto, mais real.

  • Um longo período de ilusões e dissoluções internas começa a chegar ao fim.

  • Entre eclipses, somos empurrados a deixar para trás o que desequilibra… e a abrir espaço para o novo que quer nascer.


É uma travessia.

Um fim e um começo.

E a vida — como sempre — nos convida a acompanhar esse ritmo com presença, coragem e verdade.




 
 
 

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© 2022 Juliana Coria

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